Taques disse que “muitos” ficaram desanimados com resultados divulgados nos últimos dias
O governador Pedro Taques (PSDB) sugeriu que muitos de seus adversários possam ter se decepcionado com as pesquisas de opinião fechadas nos últimos dias e que o colocam em uma situação não tão desfavorável à reeleição.
“Pesquisa hoje é igual horóscopo. É igual querer adivinhar como Mãe Dináh. Agora, essas pesquisas, ao que consta, decepcionaram muita gente. Estavam dizendo que Pedro Taques estava acabado. Estão apostando muito cedo nosso fracasso”, disse o governador, em entrevista à Rádio Vila Real, na manhã desta terça-feira (19).
Estavam dizendo que Pedro Taques estava acabado. Estão apostando muito cedo nosso fracasso
Conforme apurou o MidiaNews, o estudo – produzido para consumo interno do partido e que não foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – teria apresentado Mauro e Taques tecnicamente empatados.
“Não vou divulgar nada porque não fui eu que fiz a pesquisa. Na realidade, ela revela o momento, a fotografia atual. A melhor pesquisa é o dia da eleição”, afirmou o governador.
“Não preciso ter unanimidade”
Ainda durante a entrevista, Taques minimizou a rejeição de seu nome junto ao eleitorado.
No final de maio, por exemplo, o instituto Voice Pesquisas mostrou o governador como o mais rejeitado pelos eleitores. Um total de 26,2% dos entrevistados disse que não votaria nele de jeito nenhum.
Ele foi seguido pelo ex-senador Jaime Campos (DEM), que é rejeitado por 6,7% e pelo senador Wellington Fagundes (PR), com 5,9%.
“Esses números não me preocupam. Em absoluto. Não sou Jesus Cristo pra ter unanimidade. Ninguém precisa ser aprovado com 10. Você precisa ser aprovado, muitas vezes, com 5.0. É possível e o cidadão entende esse momento que estamos vivendo”, afirmou Taques.
O governador citou, inclusive, políticos com um histórico de rejeição pior que o seu e que conseguiram se reeleger.
“Veja que Murilo Domingos foi reeleito em Várzea Grande, com 85% de rejeição. Wilson Santos reeleito em Cuiabá com rejeição grande. Eleição e garimpo: só depois da apuração”, concluiu Taques.
Fonte: http://www.midianews.com.br