Representantes de duas secretarias participaram de audiência na Casa
A Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária da Assembleia Legislativa realizou na quinta-feira (22) uma audiência pública para as secretarias de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) e das Cidades (Secid) apresentarem as metas físicas do 1º semestre de 2018, período de janeiro a junho.
Mesmo com o orçamento reduzido, de R$ 363 milhões, em 2018, a Secretaria de Estado de Cidades (Secid), de janeiro a junho, conseguiu concluir oito obras.
Mas de 2015 até 2018, de acordo com a secretária da Secid, Juliana Fiusa Ferrari, o estado já entregou 180 obras, que estão espalhadas pelos 141 municípios mato-grossenses.
Das oito obras concluídas este ano, a secretária Juliana Ferrari citou as obras da trincheira do Santa Rosa, em Cuiabá (trincheira Lenine de Campos Póvoas), e do Terminal Turístico da Salgadeira, em Cuiabá, com o custo total de R$ 12,5 milhões.
“As obras que foram entregues este ano são mais complexas. Por isso, o tempo de entrega foi mais longo e, ainda, devido ao contingenciamento em função do equilíbrio financeiro que o estado vem passando nos últimos anos”, disse Juliana Ferrari.
Em função do impacto financeiro, Ferrari disse que o estado “vem investindo em prioridades, impactando o menos possível nos investimentos. Devido a esses contingenciamentos, o governo não lançou obras novas e trabalhou com aquelas que já vinham sendo executadas ao longo dos anos”.
As obras que ainda fazem parte das metas de 2018, de acordo com Juliana Ferrari, são: a avenida Parque do Barbado, que está 50% concluída, localizada próxima à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT); a pista do COT da UFMT e a entrega de duas mil unidades habitacionais feitas em parceria com o governo federal, mas tem a contrapartida do estado. E ainda pelo menos oito unidades de saneamento de água potável para alguns municípios e comunidades rurais.
Em relação a trechos pavimentados e restaurados por regiões mato-grossenses, em 2018, é de 440 mil metros quadrados. Na região de Cuiabá, por exemplo, foram feitos 159,5 mil metros quadrados. O governo fez o reparo na cabeceira da ponte Benedito Figueiredo, sobre o rio Coxipó – localizada no bairro Coophema – com o custo de R$ 567 mil.
Representante da Sinfra, Thaís Carolina Almeida Alves disse que o orçamento da pasta para 2018 foi de R$ 1,652 bilhão, mas desse valor houve um corte orçamentário da ordem de R$ 438 milhões. Em função da contenção de despesas, o governo pisou no freio e priorizou algumas obras. Entre elas estão a reforma de algumas pontes de madeira. Com pouco recurso, foi possível reformar apenas 908 metros de pontes, enquanto que a previsão inicial era reformar 1.236 metros.
O governo previa, nesse primeiro semestre, a conservação de 1.835 quilômetros de rodovias, mas o executado foi de apenas 849 quilômetros. Mas até o final do ano, de acordo com Thaís Almeida, o governo pretende entregar à população até 100 quilômetros de nova pavimentação asfáltica.
O presidente da Comissão de Fiscalização, deputado Wilson Santos (PSDB), disse que a audiência pública é uma forma de o cidadão cobrar das autoridades como e onde está sendo investido e gasto o dinheiro público que é arrecadado por meio dos impostos.
“A Lei de Responsabilidade Fiscal determina que os agentes públicos prestem contas dos gastos executados pelas secretarias. Por isso, a Comissão de Fiscalização está sendo rigorosa para o cumprimento do gasto de cada real. É importante que os gestores compareçam, façam um relatório e prestem contas do dinheiro do cidadão”, disse Santos.
Fonte: http://www.midianews.com.br