GO - JOÃO DE DEUS/PRISÃO/ONTEM - GERAL - O médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, deixa o Instituto Médico Legal de Goiânia, em Goiás, no fim da noite deste domingo, 16, após prestar depoimentos na Delegacia Estadual de Investigação Criminal (DEIC) sobre denúncias de abuso sexual. O líder espiritual foi encaminhado para o Complexo Penitenciário de Aparecida de Goiânia, a 20 quilômetros da capital, onde passou pelo menos a primeira noite de sua prisão preventiva. 16/12/2018 - Foto: ERNESTO RODRIGUES/ESTADÃO CONTEÚDO
(Por: Vitor Santana)
O Ministério Público de Goiás prepara uma nova denúncia contra João de Deus por abusos sexuais. Com isso, o médium vai ser ouvido novamente pelos promotores sobre os crimes que compõem o documento. Ele segue preso no Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia e nega as acusações.
“A denúncia por novos crimes sexuais deve ser apresentada ainda nesta semana. Não é possível precisar quantos crimes vão compor e nem quais, porque ainda estamos trabalhando nela. Também vamos ouvir o João de Deus novamente essa semana sobre os casos que constarão no documento”, disse a promotora Gabriella Clementino.
Ela conta ainda que cerca de 100 mulheres já foram ouvidas pelo órgão, que segue analisando todo o material colhido durante a força-tarefa. A promotora não descarta, ainda, que outras denúncias aconteçam.
“São muitos depoimentos, então podemos oferecer outras denúncias. Além disso, tem o crime de posse de arma, que ainda não recebemos o inquérito da Polícia Civil, mas que deve ser analisado e virar outra denúncia”, contou.
João de Deus está preso desde o dia 16 de dezembro no Núcleo de Custódia. A defesa pediu habeas corpus para o médium no Tribunal de Justiça de Goiás e no Superior Tribunal de Justiça. Os dois órgãos negaram, em caráter liminar, o pedido.
Agora, os advogados esperam a análise do pedido feito ao Supremo Tribunal Federa (STF). Após o médium passar mal da prisão e ser levado para o hospital, no último dia 2, o advogado Alberto Toron argumentou ao ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo e plantonista durante o recesso do Tribunal, que o cliente estava com a saúde debilitada. Como alternativa, também pediu prisão domiciliar, já que João de Deus tem 77 anos e tem problemas cardíacos.
Em dois pareceres, a procuradora-geral Raquel Dodge se posicionou contra a liberdade do médium. Entre os embasamentos usados está o relatório da Justiça goiana, apontando que ele não necessita de atendimento especializado.
Investigação
O MP-GO denunciou João de Deus no dia 28 de dezembro por quatro crimes que englobam fatos investigados pela Polícia Civil e pelo próprio MP: dois por violação sexual mediante fraude e dois por estupro de vulnerável.
O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) informou que a denúncia contra o médium só será analisada após o plantão judiciário, que terminou nesta segunda-feira (7). Além disso, os autos foram remetidos à “juíza natural do processo”, Rosângela Rodrigues dos Santos, responsável pela comarca de Abadiânia, no Entorno do DF, onde o caso tramita.
Situação atual
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