27/07/2024

Dançarina do Flor Ribeirinha é destaque em duas escolas do Rio

(Por: Karina Stein)

Pelo segundo ano consecutivo Cuiabá teve uma representante de destaque no Carnaval do Rio de Janeiro. A dançarina e cabeleireira Welly Gomes, 24 anos, marcou presença em dois desfiles neste final de semana na Marquês de Sapucaí. Ela, que faz parte do grupo de dança Flor Ribeirinha, foi convidada para ser destaque das escolas de samba Estácio de Sá e Salgueiro.

A relação de Welly com o Carnaval já é antiga. Desde os 10 anos ela desfila na Capital. Precoce, com 12 foi Rainha de Bateria do bloco Tradição do Araés, onde ficou no posto durante oito anos. Além de ficar a frente da bateria, Welly foi eleita três vezes Rainha do Carnaval de Cuiabá, nos anos de 2011, 2015 e 2017.

A entrada para o Flor Ribeirinha – o mais importante grupo de dança folclórica de Mato Grosso – veio através de um convite do coreógrafo do grupo, Avner Augusto, para um evento em Uberlândia (MG) há três anos. Desde então ela vem conciliando a vida de dona de salão de beleza com a dança.

“São duas coisas muito importantes para mim e que eu amo fazer. Eu tenho uma equipe boa no salão, graças a Deus. O pessoal que trabalha junto comigo é bem leal”, diz.

Com o grupo, a rotina de ensaios é intensa, principalmente em véspera de viagens para festivais e apresentações no Brasil e no exterior. Em 2018, no período da Copa do Mundo da Rússia, o Flor Ribeirinha chegou a ficar 42 dias viajando pela Europa. Inclusive foi durante a maior competição de futebol do mundo que Welly foi escolhida como Musa Internacional do Folclore.

Foi através do Flor Ribeirinha que Welly teve contato com as escolas cariocas. O primeiro convite veio da Estácio de Sá. “Os meninos grupo contrataram o Fábio Alves, um coreógrafo daqui [do Rio de Janeiro], para ajudar a montar nossa coreografia do samba. Depois de um tempo entraram em contato com ele e ele me indicou para desfilar. Entrei como sendo da escola mesmo e hoje em dia me sinto em casa”, conta.

Em 2018 ela foi um dos destaques do carro abre-alas da escola, que cantou sobre a história do comércio usando como pano de fundo a biografia de Estácio de Sá, militar português fundador da cidade do Rio de Janeiro e que também dá nome à agremiação. No carro, Welly veio sentada na mão da escultura gigante de um índio.

No mesmo ano ela também desfilou na Unidos da Tijuca, porém a parceria com a Estácio perdurou. No último sábado (02) ela desfilou mais uma vez pela escola do Grupo Especial, dessa vez como destaque no chão. Welly veio à frete do carro “Paraíso Panamenho” com fantasia “Fascinante Natureza”. A agremiação contou a história do Panamá, País da América Central.

A jornada dupla se repetiu na Sapucaí neste ano. No domingo (03) ela veio como um dos destaques no carro abre-alas da Salgueiro, que homenageou Xangô, orixá que é padroeiro da escola.

Sobre a sensação de estar na avenida, Welly é categórica. “Não tem explicação. Só quem passa por esse momento sabe o que eu estou falando. Foi incrível para mim, as coisas foram dando certo de uma forma que eu nem entendi. O sentimento é de gratidão”, afirma.

Fonte: www.midianews.com.br

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