(Por: CAMILA RIBEIRO E DOUGLAS TRIELLI )
O deputado estadual Ulysses Moraes (DC) avaliou como “extremamente viável” uma possível candidatura do deputado federal Nelson Barbudo (PSL) ao Senado, caso ocorram novas eleições em Mato Grosso.
A possibilidade é aventada já que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) cassou, por unanimidade, o mandato da senadora Selma Arruda (PSL), por abuso de poder econômico e prática de caixa 2, e determinou realização de novo pleito eleitoral.
Após a cassação – que ainda será apreciada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – vários nomes começaram a circular nos bastidores, incluindo o de Barbudo, que é do mesmo partido de Selma e foi o deputado federal mais votado por Mato Grosso.
“O Nelson se mostrou um candidato a deputado federal muito forte. O nome dele é extremamente viável a uma candidatura ao Senado, tem uma envergadura muito grande”, disse o deputado Ulysses Moraes, que é bastante próximo ao parlamentar.
Questionado se apoiaria a eventual candidatura de Barbudo, Ulysses afirmou: “Cabe conversar, ver qual a linha ideológica que ele irá trabalhar. Mas hoje, dentre os nomes postos, o nome dele é muito forte”.
Apesar das declarações, o deputado preferiu não tecer comentários a respeito da decisão do TRE.
Segundo ele, não lhe cabe fazer qualquer tipo de análise do julgamento, em razão de desconhecer o processo.
“Desconheço o processo, então seria muito irresponsável da minha parte fazer qualquer ponderação sem conhecer o processo”, disse.
Cassação
O Tribunal Regional de Mato Grosso cassou o mandato da congressista e de sua chapa por abuso do poder econômico e caixa 2 na campanha eleitoral de 2018.
Selma Arruda continua no cargo até que o caso seja julgado em definitivo pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Os sete juízes eleitorais do TRE acataram os argumentos da acusação, que apontaram abuso do poder econômico e caixa 2 durante a campanha eleitoral.
Além da cassação e de nova eleição, os magistrados ainda determinaram a inelegibilidade de Selma e de seu suplente Gilberto Possamai por 8 anos.
A medida não se aplica à segunda suplente da chapa, Clerie Fabiana Mendes (PSL), pois, conforme o relator, não ficou comprovada sua participação nas irregularidades.
Fonte: www.midianews.com.br