Os militares então questionaram Antônio sobre o que teria acontecido, e ele disse que os dois estavam indo embora para casa, quando uma mulher teria saído do mato dizendo que aquilo era por ela estar traindo o marido, esfaqueou a vítima e saiu correndo.
Antônio afirmou ainda que isso ocorreu há cerca de 500 metros de onde sua esposa caiu e que eles tentariam ir até em casa buscar socorro, mas a mulher acabou caindo.
Em seguida, ele deu outra versão, de que sua esposa teria sido esfaqueada por estar devendo dinheiro de drogas.
Os policiais desconfiaram das histórias, já que dificilmente alguém ferido conseguiria andar 500 metros para depois pedir socorro. Além disso, também não existia rastro de sangue pelo caminho.
Também perceberam que Antônio estava aparentemente fingindo desespero, pois parava de chorar e se mantinha bem calmo ao responder as perguntas, aparentando estar forçando o choro.
Foram feitas buscas pela região e os policiais encontraram uma faca de madeira, suja de sangue, jogava à beira da estrada, há aproximadamente 3 metros de onde o corpo estava.
Diante disso, Antônio foi conduzido para a delegacia como suspeito de ter praticado o crime. Neste momento, ele confessou que cometeu o crime.
Segundo o marido, os dois foram ao bar comprar pinga, quando uma mulher teria falado para ele matar sua esposa, pois eles tinham dívida de drogas com o Comando Vermelho e, caso ele não fizesse isso, os dois morreriam.
O caso foi registrado como feminicídio e será investigado pela Polícia Civil.