27/07/2024

Superintende da Saúde de VG é preso em operação que investiga desvio de medicamentos da UPA Ipase

Chefes da farmácia da unidade e um empresário do ramo de medicamentos também estão entre os alvos

(por THIAGO STOFEL do Hipernotícias)

Reprodução

A Polícia Civil deflagrou nesta segunda-feira (22) a “Operação Fenestra” para cumprimento de 22 mandados judiciais de uma investigação que apura um esquema de desvio de medicamentos da farmácia da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Ipase de Várzea Grande. Entre os alvos está o superintendente de Saúde do município, Oswaldo Prado Rocha, que já havia sido preso na semana passada, suspeito de integrar grupo especializado em roubo de gado.

Ao todo foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva, oito de busca e apreensão domiciliar, quatro mandados de suspensão do exercício de função pública de agentes públicos da Secretaria Municipal de Saúde de Várzea Grande, além de mandado de sequestro de veículo pertencente ao superintendente da Saúde do município.

O suspeito, que já havia sido detido no dia 15 de maio, é investigado por integrar um grupo acusado de furto e roubo de gados em municípios do Estado. Ele foi solto após pagar uma fiança de R$ 2.640. Na decisão da juíza Katia Rodrigues Oliveira, da comarca de Poconé, ela homologou o auto de prisão em flagrante e deu um prazo de cinco dias para a autoridade policial apresentar o comprovante do pagamento da fiança. O gestor da Saúde é sobrinho da vereadora de Várzea Grande, Rosy Prado (UB).

Oswaldo não pode mudar de residência sem prévia autorização da autoridade, nem se afastar por mais de oito dias de sua casa sem a devida comunicação às autoridades, além de ter que comparecer à delegacia ou ao juízo competente, atendendo à ordem judicial.

Além do superintendente da Saúde de Várzea Grande, entre os alvos também estão os chefes da farmácia da UPA Ipase e um empresário do ramo de medicamentos.

Conforme a apuração da Deccor, os indícios indicam que os medicamentos eram receptados por um empresário que atua no ramo de medicamentos e utilizando “laranjas” para pagar vantagem indevida a agentes públicos por intermédio de transferências bancárias e compra de veículo, visando à ocultação ilícita dos bens e valores.

Nas diligências, foi constatado que, no período de pandemia da covid-19, foi aberta uma janela nos fundos da farmácia da UPA Ipase, supostamente para evitar o contato entre pacientes e servidores, contudo, evidências indicam que foi utilizada para os desvios de medicamentos.

A Deccor identificou alteração irregular no sistema de dados relacionados ao controle de saída de medicamentos da UPA Ipase para ocultar a dispensa ilícita de remédios, sendo inclusive dispensado medicamentos para paciente já falecidos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: https://www.hnt.com.br/policia/superintende-da-saude-de-vg-e-preso-em-operacao-que-investiga-desvio-de-medicamentos-da-upa-ipase/337994

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