29/03/2024

Lego mania: alunos de MT constroem casas com tijolos de plástico

Protótipo será apresentando em evento internacional que premia soluções inovadoras para problemas da atualidade

Resolver o problema do déficit habitacional com sustentabilidade. Este é o objetivo do projeto dos alunos do ensino fundamental da Sesi Escola, que usa tijolos construídos a partir de garrafas pets na construção de casas.

São como os famosos brinquedos Lego. Eles se encaixam e em pouco tempo podem formar um lar para quem antes estava na rua ou pagava aluguel.

Vale lembrar ainda que a matéria prima, que antes era lixo e acabaria nos rios ou aterro sanitário das cidades, ganha uma nova utilidade, o que gera redução da poluição.

Os alunos, que formaram a equipe de robótica “Young Creators”, pretendem apresentar um protótipo, que está em produção, na competição First Lego League (FLL), que inclui etapas regionais, nacionais e internacionais.

Em fevereiro de 2020, será a primeira etapa e a segunda, está marcada para março em São Paulo. Não houve definição de data da fase internacional.

Critérios de julgamento

First Lego League (FLL) é promovida por instituições sem fins lucrativos e que visam desenvolver o uso prático dos conceitos teóricos entre os jovens.

Entre os critérios de avaliação dos projetos, está o impacto local do problema a ser resolvido, bem como a solução apresentada.

A pesquisa e o desenvolvimento dos projetos devem ser realizados pelos alunos, que podem se reunir em grupos entre 5 e 10 componentes.

Neste ano, os alunos são desafiados a pensar em como construir as cidades do futuro (Foto: Reprodução Torneio SESI de Robótica)

O projeto

A necessidade do projeto foi justificada com pesquisa. Os estudantes identificaram que 70% dos mares estão contaminados com plásticos. Eles também acrescentaram notícias mundiais dos impactos do problema, como a morte de baleias.

Os animais estavam com toneladas do produto no estômago e o mesmo acontece com tartarugas e demais animais marinhos.

Paralelo a isso, os alunos constataram os impactos do desmatamento e da produção industrial de material de construção civil no planeta.

Depois de estarem devidamente justificados quanto a utilidade pública do programa, os jovens foram atrás de arquitetos e engenheiros para receber informações de como poderiam executar o projeto.

Falaram também sobre viabilidade e os custos envolvidos. Eles queriam a confirmação de que a população poderia realmente ser atendida.

Outra preocupação deles era com relação a segurança e neste sentido,  eles obtiveram a sugestão de uma engenheira eletricista. Ela deu a ideia de acrescentar chips nos blocos para que cada um deles tenha informações sobre a data e local de criação, bem como durabilidade.

O que será levado em consideração

Tanto o protótipo como as pesquisas prévias devem estar na ponta da língua porque no dia da competição, a equipe de Mato Grosso passará por uma bancada oral e o seu produto será testado.

Serão levados em consideração dos seguintes critérios resistência, proporção, segurança e utilidade pública.

O professor responsável pela equipe é Carlos Eduardo Juliani. Ele trabalha há 20 anos com robótica e tecnologia e está realizado com o trabalhos dos estudantes.

“É gratificante ver jovens formando e transformando ideias incríveis em soluções para o mundo”.

 

Fonte: https://olivre.com.br

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