29/03/2024

Membro de organização rival de Arcanjo confessa participação e delata esquema

João Henrique foi um dos 33 presos na Operação Mantus, que levou João Arcanjo Ribeiro de volta à cadeia

(por Camilla Zeni, O Livro)

(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

Apontado como um dos responsáveis pela coleta dos valores arrecadados com o jogo do bicho, João Henrique Sales de Souza confessou sua participação na organização criminosa Ello/FMC, liderada pelo empresário Frederico Muller Coutinho, e ainda teria delatado o funcionamento do esquema.

A informação foi repassada à imprensa pelo delegado Flávio Henrique Stringueta, que comanda a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), na tarde desta terça-feira (4).

Uma investigação da Polícia Civil apontou que João Henrique trabalhava recolhendo os valores arrecadados. A organização havia começado os “negócios” com jogos de azar em Mato Grosso há cerca de dois anos, e buscava expansão para cidades no interior do estado.

João Henrique foi um dos seis presos na Operação Mantus, deflagrada no dia 29 de maio, que prestaram depoimento à Polícia Civil nesta terça-feira. No entanto, conforme o delegado, apenas ele teria colaborado com as investigações, enquanto os demais preferiram permanecer em silêncio.

Interceptação telefônica obtida pela Polícia Civil apontou que João Henrique, inclusive, teria avisado ao “supervisor” dele que iria pedir demissão. O caso aconteceu em maio de 2018. O “chefe” de João Henrique teria o repreendido por não ir trabalhar e se estressou porque o “aviso” de demissão não tinha sido com antecedência.

Contudo, as investigações apontaram que, embora tenha se desligado da organização criminosa Ello/FMC, ele teria passado a integrar uma outra organização, e foi o responsável por cooptar novos pontos de venda da sua antiga organização. João Henrique também fazia o recolhimento de valores arrecadados na nova organização.

Apesar de ter sido rastreada, a terceira organização criminosa não foi formalmente denunciada pela Polícia Civil, uma vez que as provas colhidas eram insuficientes para garantir a existência do grupo.

Oitivas

Além de João Henrique, também foram ouvidas pelos delegados da Polícia Civil outras cinco pessoas. Do mesmo grupo do recolhedor, estiveram na GCCO Bruno Almeida dos Reis e Alexsandro Correia. J.

Já da organização Colibri, que seria liderada pelo ex-comendador João Arcanjo Ribeiro, foram interrogados Marcelo Gomes Honorato, Mariano Oliveira da Silva e Giovanni Zem Rodrigues, este último genro de Arcanjo, acusado de chefiar a organização.

 

 

Fonte: https://olivre.com.br

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