28/03/2024

Mendes vê economia em “franco declínio” e admite mais cortes

Governador do Estado acredita que crise pode afetar profundamente a arrecadação de impostos

(por CÍNTIA BORGES E DOUGLAS TRIELLI )

O governador Mauro Mendes (DEM), “Atividade econômica está em franco declínio este ano”

O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou, nesta terça-feira (14), que deverá fazer mais cortes na máquina pública caso a atividade econômica nacional siga em queda nos próximos meses.

Mendes afirmou que existem sinais de que a economia está em “franco declínio”, o que vai impactar diretamente na arrecadação e, consequentemente, no funcionamento da máquina.

“Nós temos que ir acompanhando a evolução da economia brasileira. Já existe um sinal claro de que o PIB [Produto Interno Bruto], ou seja, a atividade econômica, está em franco declínio este ano”, afirmou Mendes, durante evento em Várzea Grande.

“E se isso realmente se confirmar, como vem se confirmando nos primeiros meses, vai afetar profundamente a arrecadação. Se entra menos dinheiro, temos que cortar mais despesas”, completou.

“Nós estamos tomando várias medidas de maneira silenciosa. Eu não sou uma pessoa que gosta de ficar tomando medidas espetaculosas. Eu faço, no dia-a-dia, medidas importantes de corte de gastos, redução de despesa, tanto que já é perceptível para muitos setores que o Governo já melhora seu desempenho, mesmo no momento de crise”, disse o governador.

Em janeiro, o governador conseguiu a aprovação, junto ao Legislativo, de um pacote de medidas para contenção dos gastos públicos, denominado “Pacto por Mato Grosso”. O objetivo do Estado é reduzir o déficit de R$ 3,5 bilhões nas contas públicas.

Diminuindo déficit

Com os projetos aprovados no início do ano, o Executivo vem conseguindo diminuir seu déficit. Em janeiro, o Estado ficou no vermelho em R$ 168 milhões. Em fevereiro foi de R$ 118 milhões, caindo ainda mais em março, fechando em R$ 60 milhões. Em abril, houve uma alta, com o déficit fechando em R$ 72,8 milhões.

Inicialmente, a previsão era de fechar o ano com R$ 1,8 bilhão em restos a pagar.

 

Fonte: https://www.midianews.com.br

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