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Senador Cidinho Santos critica reforma política: “A discussão não é sobre o que é melhor para o país”

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Senador Cidinho Santos critica reforma política: “A discussão não é sobre o que é melhor para o país”
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realiza reunião deliberativa com 18 itens na pauta. Entre eles, o PLS 150/2016, que estabelece em 2 dias úteis o prazo para fechamento de empresas, e o PLS 354/2014, que agiliza as renegociações do crédito rural. Em pronunciamento, senador Cidinho Santos (PR-MT). Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O senador Cidinho Santos (PR/MT) se manifestou contra dois pontos do texto da reforma política prestes a ser votado pela Câmara dos Deputados: a possibilidade de eleição para mais de um cargo e a criação do fundo público para financiamento das eleições. “O que estamos assistindo é uma vergonha. Estão fazendo uma reforma para beneficiar a si mesmos. Em momento nenhum a discussão é sobre o que é melhor para o país”.

Para o parlamentar, a tentativa de incluir no texto a possibilidade que um candidato dispute para mais de um cargo é uma aberração. “Como um candidato vai apresentar ao mesmo tempo propostas para o Legislativo e para o Executivo? Mostrar o que pretende fazer como deputado e também como governador? É absurdo”, afirma.

Cidinho acredita que a proposta revela o medo dos políticos da rejeição da população, um artifício para não perder os cargos que já ocupam. “A solução é gastar sola de sapato para olhar nos olhos das pessoas e mostrar que é uma pessoa séria, honrada e que tem bons projetos”, protesta.

Na última segunda-feira, 14, Cidinho Santos escreveu artigo se posicionando contra a criação do fundo público para financiamento de campanha, com previsão de destinação de R$ 3,6 bilhões para as eleições do próximo ano. Para o senador, a melhor opção passa pelo barateamento das campanhas e na adoção de mecanismos de fiscalização das doações de pessoas físicas e jurídicas diretamente aos partidos.

“Melhor que obrigar todos a doar para um fundo público é permitir que as pessoas doem voluntariamente e garantir que esse dinheiro será bem empregado. Não existem garantias que com o fundo público o caixa dois será extinto”, ressalta.

 

Fonte: assecon

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