Procuradores da República afirmaram que ele fez parte de cota para atender integrantes do PP
Na medida cautelar que culminou na prisão do ex-presidente Michel Temer, do ex-ministro Moreira Franco, ambos do PMDB, e de outras dez pessoas, o Ministério Público Federal (MPF) faz uma menção incisiva ao ex-ministro Blairo Maggi (PP).
Os procuradores da República relatam que, com a iminência de Dilma Roussef (PT) sofrer o impeachment, o PMDB deixou formalmente a base do governo.
“A partir daí, houve um rearranjo no núcleo político da organização apenas para se exlucir dele os intergrantes do PT, sem que isso tenha significado o término das atividades ilícitas por parte da organização cirminosa”.
“Com a mudança de mãos da cúpula do Poder Executivo Federal, houve a necesidade de reacomodação dos demais que permaneceram na organização”, diz o documento.
Em seguida, a medida cautelar do MPF relata que Temer assumiu a presidência e garantiu espaços relevantes aos líderes do PP e do PMDB que já pertenciam à organização criminosa, com destaque ao papel de Romero Jucá.
E elenca, em uma tabela, o então ministro Blairo Maggi, conforme reprodução abaixo.
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