24/04/2024

Racionamento de água em Tangará da Serra (MT) completa 1 mês e represa de emergência é usada para abastecer a cidade

Chuvas registradas no município não foram suficientes para abastecer os reservatórios. Ainda não se sabe quando o racionamento terminará.

(Por Eduardo Kotaki, TV Centro América)

Estação de Tratamento (ETA) Queima pé, em Tangará da Serra — Foto: Samae/Divulgação
Estação de Tratamento (ETA) Queima pé, em Tangará da Serra — Foto: Samae/Divulgação

O racionamento de água em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá, completou um mês nesta quarta-feira (16). Segundo o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), as chuvas registradas no município não foram suficientes para abastecer os reservatórios e a concessionária precisou abrir a última represa, que é a de emergência.

Ainda não se sabe quando o racionamento terminará, pois é preciso chova na região do Rio Queima Pé, onde fica a estação de tratamento que abastece a cidade.

“Nem todas as chuvas registradas na cidade chegaram na região do Queima Pé. As primeiras chuvas não contribuem com a melhoria da vasão do rio. Verificamos que os níveis se manteve e outros, visualmente, regrediram”, explicou o diretor do Samae, Wesley Lopes Torres.

Chuvas registradas no município não foram suficientes para abastecer os reservatórios — Foto: TVCA/Reprodução
Chuvas registradas no município não foram suficientes para abastecer os reservatórios — Foto: TVCA/Reprodução

Desde o começo do período de estiagem, em julho, foi utilizada água de duas represas que foram construídas em 2016, ano em que Tangará da Serra viveu uma das maiores crises hídricas da história da cidade.

Para que a água continue sendo distribuída para todos os moradores, a concessionária está realizando o abastecimento da cidade dia sim, dia não.

Moradores estão economizando água — Foto: TVCA/Reprodução
Moradores estão economizando água — Foto: TVCA/Reprodução

Segundo o diretor, a população tem economizado água. Antes do racionamento, eram tratados 340 litros de água por segundo, atualmente, esse tratamento está em 200 litros por segundo.

Para isso, os moradores precisaram mudar a rotina de casa.

“Estamos usando pouca água. Lavamos roupa e aproveitamos a água para lavar a área e limpar a casa. Temos que economizar, se não ficaremos sem [água]”, disse a dona de casa Francisca Rodrigues.

Fonte: https://g1.globo.com

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