Beto Dois a Um é escolhido para fazer ajustes em projeto que define emenda para shows e eventos em municípios
Para tentar resolver a situação de desigualdade no valor das emendas para que os municípios possam realizar shows e eventos, os deputados ouviram um pedido da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) e irão alterar o Projeto de Lei que limita em R$ 200 mil os recursos destinados para as prefeituras. Por ser do meio artístico e ex-secretário de Cultura de Mato Grosso, os deputados escolheram Beto Dois a Um (PSB) para tratar do substitutivo da pauta.
Por conta de diversas críticas ao projeto, Eduardo Botelho (União) resolveu atender a demanda dos gestores e os reuniu na sala de reuniões da Presidência da ALMT e confirmaram que o projeto será reavaliado, principalmente porque há problemas no valor. Prefeitos disseram que o montante sugerido na pauta é praticamente insuficiente para realizar, por exemplo, um rodeio que passa de quatro dias ou shows de aniversário de cidades.
Para resolver as mudanças do projeto, Botelho determinou que Beto seja o interlocutor com o governo e faça os ajustes necessários e que chegue num “meio termo” para satisfazer as necessidades de todos: por parte do governo em impedir que milhões sejam destinados para festas e para os prefeitos que também tenham recursos necessários para os eventos municipais.
“Temos um prazo para resolver isso e vamos trabalhar para não prejudicar ninguém. Nós devemos votar essa proposta até o final de março, e junto com a AMM nós queremos colocar em discussão com os deputados essa proposta”, disse Beto à imprensa.
O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga, pontuou que a matéria apresentada pelo governador trouxe sérias preocupações aos gestores municipais. “Nós precisamos de uma discussão que encontre o equilíbrio. Os municípios realizam eventos que são diferente de festa, né? Esses eventos eles movimentam a economia local, regional e gera emprego, melhora a arrecadação das prefeituras e do próprio comércio local”, defendeu Neurilan.
FONTE: OLHAR DIRETO





