Em lojas de armas de São Paulo, proprietários relatam aumento de interesse das pessoas pelo equipamento nas últimas semanas, mas não de venda: estavam todas esperando o decreto assinado nesta terça-feira, 15, pelo presidente Jair Bolsonaro.
“O cliente quer comprar já com as novas medidas”, disse nesta terça Nilton Oliveira, dono de uma loja no centro da cidade, que não vendeu nenhuma arma no último mês. Segundo ele, seu estabelecimento atende basicamente dois perfis de clientes: esportistas do clube de tiro e interessados em defender a própria casa. “O primeiro que perguntam é qual é a documentação necessária. Chegam sabendo que não é tão fácil”, diz ele, que não tem armas na loja. “Só vendo sob demanda.”