Também na terça-feira, Guedes foi contundente sobre a reforma da Previdencia Social, dizendo a investidores, em Davos, que a reforma terá periodo transitório de capitalização. E repetiu que, se por um desastre, a reforma não for aprovada, ele tem um plano B.
— Mas ele confia, está muito assertivo sobre o plano A — disse o governador de São Paulo, João Dória, que participou do encontro.
O presidente do Banco Intermaericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno, também presente a Davos, afirmou que está ”entusiasmado” sobre as perspectivas que se abrem no Brasil com os projetos de reforma.
— A reforma da Previdência é o teste central — disse. —Se for aprovada, o Brasil vai certamente atrair muito mais investimentos.
Depois de se encontrar com o ministro Paulo Guedes, Moreno afirmou que vai acelerar os financiamentos para projetos de privatização e Parcerias Publico Privado (PPP) no Brasil.
No ano passado, o BID aprovou financiamento total de US$ 2 bilhões para o Brasil, boa parte para o setor público. Neste ano, somente para o setor público, a expectativa é de fornecer US$ 1,5 bilhão.
Guedes pediu para o BID colocar ênfase no financiamento ao setor privado para os projetos de privatização através do ”BID Invest”, por exemplo.