Centroavante é o maior artilheiro da história do Peru, agora com 36 gols marcados
Não foi exatamente como Paolo Guerrero projetou, mas a Copa do Mundo ficará para sempre na memória do centroavante do Flamengo.
Apesar da eliminação do país na fase de grupos, com duas derrotas e um triunfo, ele conseguiu fazer a diferença na vitória por 2 a 0 diante da Austrália, na despedida da Rússia. Na seleção desde 2004, ele conseguiu realizar o sonho de jogar um Mundial e, ainda melhor: fazer um gol no torneio.
Em atuação marcante, Guerrero deu a assistência para o gol de Carrillo, o primeiro do Peru em Copas desde 1982, e ainda marcou o seu no segundo tempo da partida.
Emocionado, quis dividir o momento da festa com um amigo ausente: Jefferson Farfán, que se recupera de choque na cabeça, sofrido em treino recente. Assim, vestiu a camisa do jogador com o nome e número para frente. Exatamente como fez Farfán em 2017, na classificação do Peru.
– Dedicamos às nossas famílias e a toda a gente que veio nos apoiar. A Jefferson Farfán, que infelizmente não pôde estar aqui, ao meu irmão, é meu irmão e convivo com ele há muitos anos desde criança. Infelizmente, não pôde estar aqui, mas este triunfo é para ele – disse Guerrero.
Guerrero, vale lembrar, perdeu todo o primeiro semestre por conta da suspensão imposta pela Fifa por doping, atuando a Copa do Mundo com um efeito suspensivo.
Maior artilheiro da gistória da seleção, ele chegou a 36 gols em 91 partidas pela sua seleção.